Todos os erros do Náutico estão sendo pagos nesta Série B do Campeonato Brasileiro. É como um castigo. Aquele ditado que diz, diretamente, “plantou, colheu”.
O Timbu já estava rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro quando entrou em campo, na noite do sábado para enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá.
Os donos da casa lutavam para escapar, definitivamente, do rebaixamento. Venceram por 1×0, com gol marcado por William Popp, cobrando pênalti.
No comando da Chape, Gilmar Dal Pozzo, que, nos dias que antecedeu à partida, venceu a batalha judicial contra o clube, por conta da sua demissão absurda em 2020. O treinador terá direito a R$ 635 mil. Em campo, ao comandar a vitória do seu time alviverde, viu seu ex-clube alvirrubro ficar de vez com a lanterna da competição. Uma vergonha sem tamanho.
Mas o Náutico ainda não se despediu da Série B. Ainda tem um jogo a cumprir. E vai ser dentro de casa, contra a Ponte Preta. Curiosamente, o time paulista também é comandada por um ex-técnico do Timbu: Hélio dos Anjos.
E não fica só no fato de ser apenas um ex-treinador. Hélio guarda mágoas dos dirigentes do Náutico. Teve problemas pessoais. Na partida de ida, em Campinas, ao vencer o Timbu, por 1×0, declarou: “Eu queria sim vencer o jogo contra o Náutico. Não pela instituição, mas por três pessoas lá, que eu espero nunca mais encontrar na minha vida, nem profissionalmente, nem nada, não quero nem que a minha quinta geração tenha contato com a quinta geração deles”.
Caros alvirrubros, dois treinadores passam pelo clube tão recentemente, têm histórias para contar com as cores do clube e saem da forma como saíram… tem algo errado nos Aflitos, concordam? A resposta está nos fatos, na campanha.
Se tudo o que aconteceu serviu de lição, valeu a pena.
Acreditem!
Mas só saberemos quando o Náutico voltar a caminhar. Ai, sim, saberemos quais as escolhas feitas pela diretoria.