O Sport entrou em campo para enfrentar o Petrolina, pelas semifinais do Campeonato Pernambucano, como franco favorito. Melhor time, melhor campanha, jogando em casa… Enfim, vários motivos para acreditar na classificação rubro-negra. Mas existe outro ponto ainda mais decisivo: a concentração da equipe em todos os jogos. O elenco não pisou no gramado de salto alto. Respeitou o Petrolina, impôs seu jogo, perdeu um caminhão de gols e fez 2×0. O Leão está na final.
Desde os primeiros minutos o Sport foi ao ataque. Com Edinho num lugar de Labandeira, o Leão tinha amplitude ofensiva, jogando muito pelas laterais do campo, contando também com os avanços de Eduardo e Cariús. A luta era abrir o ferrolho petrolinense, que se fechou em duas linhas de cinco na área e buscava espanar todas as jogadas do Leão. O domínio foi grande, mas o gol só saiu aos 29 minutos, com Juba. A situação ficou melhor para o Leão no finalzinho, quando Mailson foi expulso, após jogada dura em Vágner Love.
O segundo tempo foi a mesma situação. O Sport em cima do Petrolina, que pouco fez para buscar o empate. O time do interior é batalhador. Não desistiu, não apelou para violência e nem retardou jogo. Fez o que podia. Mas o time rubro-negro é bem superior tecnicamente, tem consciência dessa superioridade e coloca em prática. Cada vez que pressiona o adversário, cria chances de gols, fazendo ou não, o time tem mais fome de jogar ofensivamente. A postura do Sport é essa desde o início da temporada. Fez 2×0 com Love, aos 11 minutos do segundo tempo e seguiu criando chances até o apito final.