O Sport perdeu uma boa chance de encostar ainda mais no G-4 da Série B se tivesse vencido CRB, no estádio Rei Pelé. Voltou a ser um time incompetente na finalização e viu o adversário criando menos, mas sendo letal. O 2×0 acabou sendo justo. Principalmente pela teimosia do técnico Claudinei Oliveira, e a inoperância do ataque rubro-negro. Aliás, pelo tempo sem vencer fora do Recife, o Sport vem se mostrando um time bastante caseiro e isso é um ponto que está atrapalhando e muito a volta do Leão ao G-4.
O Sport não vence uma partida longe dos seus domínios desde o dia do seu aniversário. Foi num 13 de maio que o Rubro-negro superou, aos trancos e barrancos a Chapecoense, com gol de Juba, cobrando falta. Aliás, foi o único triunfo na competição. No mais, foram seis empates e sete derrotas. O time não tem confiante demonstra uma falta de confiança incrível na hora do arremate. Só isso pode explicar a quantidade de erros, especialmente de Vágner Love na partida contra os alagoanos. Já a escalação de Kayke no time é teimosia do técnico Claudinei Oliveira.
Aliás, na coletiva após a partida, o treinador perdeu o equilíbrio. Quis deixar bem claro o seu poder de decisão quando questionado sobre possível mudança na equipe. Algo desnecessário, pois todos nós sabemos da sua autonomia. Claro que um treinador precisa ter convicção no que está fazendo. Mas não enxergar que o setor ofensivo titular não vem funcionando ai já é teimosia. Porque até quando time venceu suas últimas partidas, o triunfo aconteceu após as mudanças feitas no segundo tempo. Não é hora para arrogância. Humildade faz um bem danado.
Aliás, ouvi do treinador também a ideia de que vai seguir propondo o jogo mesmo atuando fora de casa. Como se um ataque do Sport fosse a máquina avassaladora de gols. Eu não vejo problema algum em fechar a casinha e atuar no contra-ataque, por uma bola, assim atuam todos os adversários que enfrentam o Leão na Ilha do Retiro. Não é vergonha para ninguém. Nesse momento do campeonato, o que valem são os três pontos. Ao ser ousado, o Leão nem consegue o caminho das redes e ainda deixa a defesa exposta. Que, aliás, vive a sina dos goleiros inseguros. O segundo gol sofrido pelo Leão era defensável, mas Saulo aceitou.