Foto: Anderson Stevens/Assessoria de imprensa do Sport
Depois de tantas mudanças no comando, brigas políticas, rebaixamento e mais uma eliminação precoce na Copa do Brasil, o Sport, ao menos, um momento de paz. A classificação para às semifinais da Copa do Nordeste trouxe essa tranquilidade para que a diretoria trabalhe sossegadamente para cumprir suas atribuições.
A crise marca presença diariamente, mas a diretoria faz a acrobacia financeira para saldar as contas. No dia 1º de abril, o clube paga o salário aos funcionários. E três dias depois, paga o salário que está na carteira dos atletas profissionais e encaminha o pagamento da imagem. Paralelo a isso, a diretoria corre para saldar débitos antigos com profissionais que já passaram pelo clube.
“Isso requer muito planejamento, muita austeridade. Só assim o clube passará a ter previsibilidade orçamentária para ousar mais, contratar melhor. Sem falar que, quando se tem credibilidade, a instituição consegue ter custos de prestação de serviços e materiais mais baixos”, afirma o vice-presidente administrativo do clube, André Fernandes.
Os rubro-negros comemoram como se fosse um troféu porque o que clube vem passando no cenário político e financeiro é algo quase caótico. O avanço na Copa do Nordeste deu mais oxigênio (que poderia ter sido maior se não houvesse o fiasco na Copa do Brasil). Agora, a expectativa está na conquista da vaga na final. Já de olho nas cifras da partida pelas semifinais, contra o CRB-AL, para a Arena de Pernambuco, que poderá receber 22,5 mil pessoas.
Se conseguir a classificação, a diretoria frouxa ainda mais a gravata. O elenco ganha confiança para encarar uma Série B que está prestes a começar. Mas é bom se ligar, os pés não podem sair do chão. Para a disputa da competição nacional, o elenco precisa de reforços.